Ligação com agro tem atraído investidores para o Velocidade na Terra

Ligação com agro tem atraído investidores para o Velocidade na Terra

O esporte na terra aproxima produtores rurais e empresas que tem no agronegócio uma parceria importante

Crop AgroComunicação | Assessoria VNT

Dos 33 pilotos inscritos na última etapa do Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra (VNT Brasil), 28 são produtores rurais ou empresários do agronegócio. A identificação com a produção agrícola nacional não para por aí. O campeonato reúne dentro das pistas, os responsáveis por quase 6% da produção nacional de grãos e 18% de toda a fibra de algodão produzida no país. Universo que se torna exponencial quando somado ao público que comparece aos eventos, realizados em algumas das mais importantes divisas agrícolas brasileiras. Essa forte ligação com a agricultura tem atraído investidores para a modalidade esportiva, que tem a terra como palco principal.

Para o piloto Ricardo Minozzo, que é engenheiro agrônomo e produtor rural, as competições de velocidade na terra tem tudo a ver com o agro, inclusive nas dificuldades encontradas nas pistas: “Tem sido um desafio enorme, nesse ano desafiador com a seca, tanto para a agricultura quanto para correr. No esporte temos que hidratar a pista. Na agricultura não estamos conseguindo fazer isso 100%. Algumas áreas são irrigadas, mas a maioria não. Estamos tendo perdas significativas. Cada ano é um desafio que o agricultor passa, quer seja na lavoura, quer seja aqui na pista. Está tudo 100% ligado entre a agricultura e a velocidade na terra”, explicou Minozzo.

A última etapa do Brasileiro de Autocross foi realizada em Cuiabá, em Mato Grosso, estado campeão na produção de grãos e algodão no país. Pilotos mato-grossenses representam municípios que se destacam na produção agrícola, como Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Sapezal, Campo Verde, Diamantino e Tapurah.

Ao longo do Campeonato, que teve cinco etapas em disputa, as provas foram realizadas em municípios brasileiros que são referências na agropecuária nacional ou forte conexão com o agro. Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, Campo Novo do Parecis-MT e Rio Verde-GO receberam etapas e são potências no agro.

Desperta interesse

Cláudio Souza, gerente comercial da FG Empreendimentos, que patrocina o Campeonato Brasileiro de Velocidade na Terra, destacou o interesse da empresa pelo esporte que transita muito bem entre os produtores rurais.

“É uma importância muito grande visto que o agro é um cliente muito forte no nosso mercado. Aqui além de clientes temos grandes amigos. A FG é uma empresa que investe muito em várias modalidades. O automobilismo tem um potencial bacana. Acreditamos que é de extrema importância estarmos em eventos como esse”.

A UPL, que atua no ramo do agronegócio,  apoia o Velocidade na Terra desde 2018 e acredita que ter a imagem ligada ao esporte é importante para a empresa.

“A UPL tem usado o esporte como uma plataforma de visibilidade para o agronegócio porque muita gente não conhece a força e pujança do agronegócio brasileiro e essas pessoas gostam do esporte, gostam de velocidade. O Velocidade na Terra é intimamente ligado ao agro, temos produtores correndo, e é por isso que estamos aqui apoiando esse esporte”, ressaltou Fernanda Blasque, gerente de comunicação da UPL.

Além dos patrocinadores master como FG e UPL, o VNT Brasil conta também com o patrocínio platinum da Petronas, Inpasa, TMG, RZK Rental, e tem como fornecedores oficiais a Carvalima Transportes, Chapéus Pralana, Nordeste Emergências e Stamp Uniformes.

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